domingo, 22 de maio de 2011

Meu livro - primeiros passos

Bom, pra escrever um livro ou desenhar uma história em quadrinhos, a primeira coisa que se deve fazer é criar o(a) protagonista. Depois, tem que definir a história e bolar um roteiro. As ideias realmente boas vem em dois momentos: quando se está muito concentrado ou quando se está bem distraído. Não tem essa de estar distraído e tentar ficar bem concentrado no momento seguinte.
Ok, temos o(a) protagonista e um esboço dos fatos da história. Segunda coisa: hora de criar os amigos inseparáveis do(a) protagonista. Um exemplo, na minha história, o protagonista é Hakem. Assim, veio em seguida a menina conhecida como Johara, aquela garota brincalhona que nunca abandona o amigo. Depois disso, veio Yuki. Mas antes de Yuki, veio Thibaut. Yuki era, no início, uma personagem secundária. Era uma ponte para ligar os fatos da história de Hakem e da história de Thibaut. Certo... acho que é isso.
Terceira coisa: precisamos de um vilão. Thibaut não foi criado para ser o vilão, logo de cara. Mas as coisas mudaram um pouco. E, sobre o vilão, ou vilã, o que eles tem na cabeça? "Vou dominar o mundo, muahahaha!", ou então "Vou me vingar de todos vocês! Ouvirão?! Serão todos destruídos!"... É, basicamente, é isso que se ouve dos vilões... Mas pra eles serem assim, precisamos de um bom motivo. Um motivo que os tenha deixado com raiva do mundo. Ou uma ambição cruel... Coisas assim. Porém, o tal do motivo tem que convencer o leitor de que, para nosso amiguinho malvado, aquilo é muito importante. Certo? E aí, vem o tipo de personagem que eu mais gosto de criar: o ajudante retardado do vilão ou da vilã!!! É muito divertido criar alguém desse jeito, alguém submisso, que tem medo de tudo e de todos. "Sim, senhor..." ou "Tudo que o senhor mandar, chefe..." e é só isso que eles falam. Exatamente como acontece com Grad e Sophia. Apesar de Grad odiar Sophia, tem que obedecer a menor das ordens dela. Mas, com Thibaut e Anan, é diferente: Thibaut é o retardado e Anan é quem planeja as coisas com cautela.
Depois disso, vem mais personagens que tornam a trama mais envolventes.
Vejamos, Leroy, o furão falante, pode ser comparado com outros animais falantes de vário desenhos, livros e filmes. Mas ele é único, porque é valente e convence todo mundo, dizendo que pode fazer algo perigoso. Só que se Klaus fosse fazer algo perigoso, Leroy não o deixaria ir. Resumindo, ele é capaz de muitas coisas, mas não acredita que mais alguém seja capaz.
Analisando a maneira como Hoshi trata Kurohito... Kurohito tem ordens para não deixá-la sair por aí sozinha, e ela odeia isso. Talvez ela tenha razão de ficar nervosa, nunca tem liberdade...

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