E o vento soprava. As folhas balançavam, calmas, de um lado para o outro. Em algum lugar, o barulho da água correndo em um riacho. Tudo estava normal... Mas em um lugar chamado de Vale das Montanhas Sombrias, tudo estava indo mal...
A pequena Antonella Akyura não podia fazer nada, tudo seria destruído, e era sua culpa. Ora, mais uma falha. Ela não salvara Fusuma, não conseguiu vencer Suki da primeira vez em que a enfrentou, nem fora capaz de mapear a trilha... E tirar os amigos dali... E salvar todos... E agora? Tinha um problema sério. O que seria dela se sobrasse apenas coisas queimadas e poeira?...
Quis evitar que seus olhos castanhos ficassem cheios d'água, mas uma gota escorreu... Akyura a enxugou e parou para pensar. Seria muito bom se ela pudesse fazer as coisas, e se não dessem certo, voltar no tempo e refazer...
Encolhida e escondida. sem chamar atenção nem dos pássaros e insetos, Antonella observou o que acontecia. Suki estava atrás do Monte Akuma, as pessoas não a viam. A lava brilhante estava dentro do vulcão, manipulada pela garota de orelhas de gato.
Perdendo o controle sobre sua raiva, Akyura gritou:
- SUKI! - e uma pequenina sombra, distante mas visível, virou-se e colocou as mãos na cintura. Antonella desejou estar lá, mas não adiantou. Então, ela resolveu ir até lá. Correndo. Não era longe, mas Suki parecia há muitos quilômetros dali. Então...? Agora não dava para voltar, Akyura tinha que ir até ela, e se fugisse seria pega, e morreria, viraria torresmo. Nem isso, talvez...
De repente, sem desejar nem nada, a garota se viu ao lado de sua inimiga. Foi surpreendida por um soco, que ela conseguiu segurar.
- Suki... Por favor, você não tem que fazer isso... Não tem... Podemos todos ser amigos aqui... As pessoas, o mundo todo, não podem apenas fazer amigos, e não inimigos...?
- AH!!! O MUNDO?! Paz e amor, eh? Bom, então tá, vamos sair por aí plantando flores e distribuindo chocolates, que tal?! O mundo se preocupa comigo?! Ninguém nunca ligou pra mim. Quando eu era pequena... Não tinha amigos... Mas eu me vinguei, tinha tripa pra todo lado!! O mundo não liga pra mim, estou por minha conta e ninguém se importa!!
- Mas... Suki, ouça, vamos retribuir aquilo que as pessoas que nos amam deram...
- NINGUÉM ME AMOU! Então, como posso retribuir uma ação que não foi feita?! - ela estava vermelha de raiva... Ou de vergonha, por admitir que não sabia como era o amor.
E ela soltou-se de Antonella e arremessou a lava luminosa no cidade. O que sobrara das casas destruídas agora queimava... Um soco lançou a pequena menina no ar.
O tempo em que ela ficou no alto, entre as nuvens, foi curto, mas lhe pareceu a própria eternidade... "Desculpe, pessoal, é o fim... Desculpe, Fusuma, eu podia ter salvo você...", pensou, olhando o azul que parecia infinito.
Por um momento, teve certeza de que era o fim. Mas ela não se deixava abater. Nunca. Então, mergulhou no ar como uma águia e foi aterrissar sobre Suki.
Aos poucos, ela foi se desintegrando, como papel que queimava.
- Não... - murmurou Akyura, assistindo sem poder fazer nada.
Uma barreira invisível ao redor das montanhas tornou-se visível e desapareceu. Tudo no mais completo silêncio.
Todos aplaudiram... Estava acabado.
AINDA... CONTINUA!
Nesse blog, eu vou contar sobre algumas coisas interessantes que acontecem comigo e também sobre uma gata que nunca cansa e um cachorro que nem olha na cara dela de tanto medo.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
Antonella Akyura - parte 11
A luta assim seguiu por longos 15 minutos: Akyura e Suki se estudando, ambas analisando a força da inimiga.
Depois uma correu até a outra, armas em punho (só Akyura, Suki não possuía mais a espada). Antonella agarra Suki pelo pulso e a gira. Depois a solta e ela é arremessada longe.
- Você vai sair daqui?
- Eu não!!! Só quando estiverem todos sem as tripas!!! - Suki escalou uma das montanhas e desceu o mais rápido que pôde. Um chute um pouco abaixo das costelas de Akyura fez a menina cair no chão de costas, mas ela virou uma cambalhota e em segundos estava novamente em pé. Imobilizou-a pelo pescoço, e puxou as orelhas de gato, provocando Suki. Saltou para trás e ficou esperando a reação dela.
- Você gosta de atacar correndo, não? - disse a menina dos curtos cabelos castanhos.
Suki estava perdendo; e Antonella lhe acertara um chute em seu queixo e quando percebeu, estava a 2 metros do chão. Akyura pulou tão alto, que chegava a ser um pulo anormal. Passou Suki e aterrissou sobre ela com um dos joelhos.
- ARRGHHHHHHH!!!! - ela berrou, sangue escorria de sua boca e de seus ouvidos.
Akyura trotou para longe. Subiu em uma árvore e planejou o próximo golpe. Mas Suki também já armava uma estratégia: estava no topo do Monte Akuma, um vulcão ainda ativo. Como ela chegou lá tão rápido ninguém nunca chegou a saber, mas o fato é que ela estava lá, e usava toda a sua energia para aquecer a lava seca do vulcão.
O povo da pequena vila havia saído de seus esconderijos para assistir a luta. A animação acabou ao verem a fumaça escapando do alto do Monte Akuma.
- Agora esses imbecis vão ver... - forçando um estranho brilho vermelho a tocar a lava, o vulcão entrou em erupção.
Antonella olhava e desejou estar lá para ver melhor. E lá surgiu.
- Pare com isso! Você não sabe o que está fazendo!!
- É claro que eu sei!!! - com isso, Suki segurou sua inimiga pelos ombros e a atirou da montanha.
Havia um lago no lugar onde Akyura caiu, e o poder de cura fez com que em 1 minuto ela estivesse completamente recuperada. Ela mal tinha tempo de sentir dor.
- Você ainda não morreu...?!! - Suki não se conformava e mantinha as orelhas de gato abaixadas, como faziam os gatos nervosos.
- Eu não serei derrotada por alguém tão insignificante assim. Eu tenho um poder maior do que o do ódio.
- É o tal do amor, de novo?! Amor não existe, é um sentimento estúpido!!! Agora sua vida depende da piedade que não terei.
- Não, Suki. Eu não estou ferida. Você está. Tudo depende da minha piedade, não da sua.
Suki não respondeu. Não sabia o que responder. Então, para acabar logo com a briga, ela mirou a onda de lava que controlava na cidade do vale, e...
CONTINUA...
Depois uma correu até a outra, armas em punho (só Akyura, Suki não possuía mais a espada). Antonella agarra Suki pelo pulso e a gira. Depois a solta e ela é arremessada longe.
- Você vai sair daqui?
- Eu não!!! Só quando estiverem todos sem as tripas!!! - Suki escalou uma das montanhas e desceu o mais rápido que pôde. Um chute um pouco abaixo das costelas de Akyura fez a menina cair no chão de costas, mas ela virou uma cambalhota e em segundos estava novamente em pé. Imobilizou-a pelo pescoço, e puxou as orelhas de gato, provocando Suki. Saltou para trás e ficou esperando a reação dela.
- Você gosta de atacar correndo, não? - disse a menina dos curtos cabelos castanhos.
Suki estava perdendo; e Antonella lhe acertara um chute em seu queixo e quando percebeu, estava a 2 metros do chão. Akyura pulou tão alto, que chegava a ser um pulo anormal. Passou Suki e aterrissou sobre ela com um dos joelhos.
- ARRGHHHHHHH!!!! - ela berrou, sangue escorria de sua boca e de seus ouvidos.
Akyura trotou para longe. Subiu em uma árvore e planejou o próximo golpe. Mas Suki também já armava uma estratégia: estava no topo do Monte Akuma, um vulcão ainda ativo. Como ela chegou lá tão rápido ninguém nunca chegou a saber, mas o fato é que ela estava lá, e usava toda a sua energia para aquecer a lava seca do vulcão.
O povo da pequena vila havia saído de seus esconderijos para assistir a luta. A animação acabou ao verem a fumaça escapando do alto do Monte Akuma.
- Agora esses imbecis vão ver... - forçando um estranho brilho vermelho a tocar a lava, o vulcão entrou em erupção.
Antonella olhava e desejou estar lá para ver melhor. E lá surgiu.
- Pare com isso! Você não sabe o que está fazendo!!
- É claro que eu sei!!! - com isso, Suki segurou sua inimiga pelos ombros e a atirou da montanha.
Havia um lago no lugar onde Akyura caiu, e o poder de cura fez com que em 1 minuto ela estivesse completamente recuperada. Ela mal tinha tempo de sentir dor.
- Você ainda não morreu...?!! - Suki não se conformava e mantinha as orelhas de gato abaixadas, como faziam os gatos nervosos.
- Eu não serei derrotada por alguém tão insignificante assim. Eu tenho um poder maior do que o do ódio.
- É o tal do amor, de novo?! Amor não existe, é um sentimento estúpido!!! Agora sua vida depende da piedade que não terei.
- Não, Suki. Eu não estou ferida. Você está. Tudo depende da minha piedade, não da sua.
Suki não respondeu. Não sabia o que responder. Então, para acabar logo com a briga, ela mirou a onda de lava que controlava na cidade do vale, e...
CONTINUA...
sábado, 2 de abril de 2011
Antonella Akyura - parte 10
Antonella chegou e viu com grande tristeza que as casas de madeira e pedra estavam destruídas. As tábuas, estraçalhadas.
- Oh, não...
Akyura desce o Monte Akuma correndo. O rio que corta todo o Vale das Montanhas Sombrias (um rio nada sujo) levava em suas águas azuis pedaços de tecido rasgados. A correnteza levava, também, restos de porcelana, pintados com cores vivas e diferentes. A fachada de algumas pequenas lojas, caídas no chão, haviam ficado cobertas de poeira. Alguns pedregulhos chamuscados rolavam quando Antonella pisava apressada.
- Oh, não... - ela repetiu, cansada. Os olhos lacrimejavam; ela não sabia se era a poeira ou a luz do dia (que apesar das nuvens, estava bem ensolarado).
Algumas brasas negras flutuavam de um jeito monótono e até um pouco hipnótico pelo ar. As árvores do parque tiveram suas folhas levemente queimadas, mas ainda estavam bem.
- Ela quer danificar apenas o que construímos...? - Akyura queria entender o que havia de errado com Suki...
Suki, que estava andando pelos destroços da cidade, ainda queria mais coisas para destruir.
- Tsc, como aquele inútil salvou aquela tonta? Imbecil, retardado... Eu mataria ele se já não tivesse morrido. Faria ele cuspir as tripas! Tonto! Estúpido! Tomara que tenha sentido... A pior dor do mundo! Tomara que tenha murchado de tanto sangrar! - ela estava espumando de raiva. Destruindo tudo que aparecia pela frente. - GRRR... E ela... Como se atreve a fazer aquilo?! Ela me desafiou! E não parecia assustada... Que garota mais trouxa... Hunf, ela vai acabar igual ao amigo dela...
- Ei, você... Sua mãe não lhe ensinou que é ruim falar mal dos outros pelas costas? - Antonella estava em pé numa grande rocha. Numa mão, trazia a faca; na outra, um laço rosa.
- Ora, ora... Então, agora que você está aqui, não seria mais pelas costas, hein?! - ela berrou. E atirou uma lâmina em sua jovem inimiga.
Akyura desvia com facilidade. Dá um salto e vira uma cambalhota no ar, para depois cair em pé na grama, onde haviam gotas de sangue, que tinham pingado ali, violentamente borrifadas após de golpes de espada.
- Reconhece isto? - Antonella mostra o laço. Era...
- MEU LAÇO!!! SUA ESTÚPIDA!!! - Suki atirou-se contra Akyura com todas as forças, mirando a espada na garganta da menina de cabelos castanhos curtos. Errou... E a espada voou pelo ar, bateu no chão e a lâmina (muito fraca por sinal) se quebrou.
- NÃO!!! Você sabe o trabalho que deu para forjar esta espada??!! Lixo imprestável!!! - ela chutou o rosto de Antonella, mas esta se defendeu com os braços.
- Olha quem fala! - ela revida o chute. Depois arranha com força o pulso de Suki. O sangue jorrou.
- ARGH!!! Como isso dói... Mas eu... TENHO QUE AGUENTAR... - disse a garota de cabelos negros.
- Quer desistir?
- NUNCA!
As duas aterrissam no chão: uma ilesa e a outra, com o pulso arranhado sangrando.
Suki olhou fixamente para uma tábua com os olhos esbugalhados... E ela queimou, se desintegrou.
- COMO...?! - exclamou Akyura, surpresa e assustada.
- ONDE ESTÃO TODOS?! - gritou a menina.
- Huhuhu... São uns medrosos... Estão por aí... Eu ainda não matei ninguém! Apenas um ou dois idiotas que ousaram me atacar, mas... Achei melhor esperar você para começar o espetáculo sangrento!! - respondeu Suki, com um sorriso cruel.
CONTINUA...
- Oh, não...
Akyura desce o Monte Akuma correndo. O rio que corta todo o Vale das Montanhas Sombrias (um rio nada sujo) levava em suas águas azuis pedaços de tecido rasgados. A correnteza levava, também, restos de porcelana, pintados com cores vivas e diferentes. A fachada de algumas pequenas lojas, caídas no chão, haviam ficado cobertas de poeira. Alguns pedregulhos chamuscados rolavam quando Antonella pisava apressada.
- Oh, não... - ela repetiu, cansada. Os olhos lacrimejavam; ela não sabia se era a poeira ou a luz do dia (que apesar das nuvens, estava bem ensolarado).
Algumas brasas negras flutuavam de um jeito monótono e até um pouco hipnótico pelo ar. As árvores do parque tiveram suas folhas levemente queimadas, mas ainda estavam bem.
- Ela quer danificar apenas o que construímos...? - Akyura queria entender o que havia de errado com Suki...
Suki, que estava andando pelos destroços da cidade, ainda queria mais coisas para destruir.
- Tsc, como aquele inútil salvou aquela tonta? Imbecil, retardado... Eu mataria ele se já não tivesse morrido. Faria ele cuspir as tripas! Tonto! Estúpido! Tomara que tenha sentido... A pior dor do mundo! Tomara que tenha murchado de tanto sangrar! - ela estava espumando de raiva. Destruindo tudo que aparecia pela frente. - GRRR... E ela... Como se atreve a fazer aquilo?! Ela me desafiou! E não parecia assustada... Que garota mais trouxa... Hunf, ela vai acabar igual ao amigo dela...
- Ei, você... Sua mãe não lhe ensinou que é ruim falar mal dos outros pelas costas? - Antonella estava em pé numa grande rocha. Numa mão, trazia a faca; na outra, um laço rosa.
- Ora, ora... Então, agora que você está aqui, não seria mais pelas costas, hein?! - ela berrou. E atirou uma lâmina em sua jovem inimiga.
Akyura desvia com facilidade. Dá um salto e vira uma cambalhota no ar, para depois cair em pé na grama, onde haviam gotas de sangue, que tinham pingado ali, violentamente borrifadas após de golpes de espada.
- Reconhece isto? - Antonella mostra o laço. Era...
- MEU LAÇO!!! SUA ESTÚPIDA!!! - Suki atirou-se contra Akyura com todas as forças, mirando a espada na garganta da menina de cabelos castanhos curtos. Errou... E a espada voou pelo ar, bateu no chão e a lâmina (muito fraca por sinal) se quebrou.
- NÃO!!! Você sabe o trabalho que deu para forjar esta espada??!! Lixo imprestável!!! - ela chutou o rosto de Antonella, mas esta se defendeu com os braços.
- Olha quem fala! - ela revida o chute. Depois arranha com força o pulso de Suki. O sangue jorrou.
- ARGH!!! Como isso dói... Mas eu... TENHO QUE AGUENTAR... - disse a garota de cabelos negros.
- Quer desistir?
- NUNCA!
As duas aterrissam no chão: uma ilesa e a outra, com o pulso arranhado sangrando.
Suki olhou fixamente para uma tábua com os olhos esbugalhados... E ela queimou, se desintegrou.
- COMO...?! - exclamou Akyura, surpresa e assustada.
- ONDE ESTÃO TODOS?! - gritou a menina.
- Huhuhu... São uns medrosos... Estão por aí... Eu ainda não matei ninguém! Apenas um ou dois idiotas que ousaram me atacar, mas... Achei melhor esperar você para começar o espetáculo sangrento!! - respondeu Suki, com um sorriso cruel.
CONTINUA...
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